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Até junho de 2012, foram registrados no Brasil 656.701 casos de aids, 56% dos quais na Região Sudeste. Desde o início da epidemia, a transmissão atribuída a relações desprotegidas entre homens que fazem sexo com homens (HSH) corresponde a uma parcela importante dos casos, variando de 41% no período 1980-95 a cerca de 32% no triênio 2008-2012.

 

O Estado de São Paulo registrou 33% (217.367) do total de casos acumulados do país. Destes, 20% estão classificados na categoria de transmissão de homens que fazem sexo com homens (HSH). Apesar da proporção dos casos por transmissão entre HSH ser menor comparativamente ao início da epidemia, 73% em 1985 para 20% em 2012, é desproporcionalmente alta em relação ao tamanho da população de HSH.

Dentre as medidas recomendadas pela OMS para países de epidemias concentradas, consta desenhar a resposta à epidemia de modo a atingir os grupos mais vulneráveis, identificar o grau de relacionamento entre estes e a população geral e manter atenção continuada. Com isso, será possível lidar com a discriminação e o estigma, condições necessárias para implantar medidas mais efetivas de prevenção e controle da epidemia.

 

Este estudo foi desenhado para responder a algumas das importantes questões relativas a uma parcela da população de homens que fazem sexo com homens em São Paulo, os que frequentam espaços de sociabilidade no centro da cidade, quanto à infecção pelo HIV, fatores sociodemográficos e comportamentais associados, investigar o seu uso de serviços de saúde e acesso a recursos de prevenção, de modo a orientar o desenvolvimento de ações de prevenção e controle da epidemia de HIV/AIDS pelo Programa Estadual de DST e Aids em São Paulo.

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